12 novembro 2010

Fazer Amor...

Fazer amor é percorrer as trilhas da alma,
uma alma tateando outra alma,
desvendando véus,
descobrindo profundezas,
penetrando nos escondidos,
sem pressa com delicadeza.
porque alma tem tessitura de cristal,
deve ser tocada nas levezas,
apalpada com amaciamentos,
até que o corpo descubra
cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece
é que o ato de amor começa.
As mãos deslizam sobre as curvas,
como se tocando nuvens,
a boca vai acordando e retirando gostos,
provocando os sabores,
bebendo a seiva que jorra das nascentes,
escorrendo em dons,é o côncavo
e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor (…) é nascer de novo:
no abraço que aperta sem sufocamentos
no beijo que cala a sede gritante,
na escalada dos degraus celestiais
que levam ao gozo.
Corpos se ajustaram, almas matizaram...
Fez-se o Êxtase!!! É o instante da paz...
é a escritura da serenidade!
E os amantes em assunção pisam eternidades!!

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